quarta-feira, 30 de julho de 2008


Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época.

Em 1913, voltam a Fortaleza, face à nomeação de seu pai para o cargo de promotor. Após um ano no cargo, ele pede demissão e vai lecionar Geografia no Liceu. Dedica-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar. As cinco anos a escritora leu "Ubirajara", de José de Alencar, "obviamente sem entender nada", como gosta de frisar.

Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917 transfere-se com sua família para o Rio de Janeiro, fato que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de seu livro de estréia, "O Quinze".

Logo depois da chegada, em novembro, mudam-se para Belém do Pará, onde residem por dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade. Sua formação escolar pára aí.

Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses. O constante ler estimula os primeiros escritos. Envergonhada, não mostrava seus textos a ninguém.

Em 1926, nasce sua irmã caçula, Maria Luiza. Os outros irmãos eram Roberto, Flávio e Luciano, já falecidos).

Seu pai adquiri o Sítio do Pici, perto de Fortaleza, para onde a família se transfere. Sua colaboração em "O Ceará" torna-se regular. Publica o folhetim "História de um nome" — sobre as várias encarnações de uma tal Rachel — e organiza a página de literatura do jornal.

Submetida a rígido tratamento de saúde, em 1930, face a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a autora se vê obrigada a fazer repouso e resolve escrever "um livro sobre a seca". "O Quinze" — romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca — é mostrado aos pais, que decidem "emprestar" o dinheiro para sua edição, que é publicada em agosto com uma tiragem de mil exemplares. Diante da reação reticente dos críticos cearenses, remete o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, sendo elogiado por Augusto Frederico Schmidt e Mário de Andrade. O livro logo transformaria Rachel numa personalidade literária. Com o dinheiro da venda dos exemplares, a escritora "paga" o empréstimo dos pais.

Em março de 1931, recebe no Rio de Janeiro o prêmio de romance da Fundação Graça Aranha, mantida pelo escritor, em companhia de Murilo Mendes (poesia) e Cícero Dias (pintura). Conhece integrantes do Partido Comunista; de volta a Fortaleza ajuda a fundar o PC cearense.

Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932. É fichada como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco. Seu segundo romance, "João Miguel", estava pronto para ser levado ao editor quando a autora é informada de que deveria submetê-lo a um comitê antes de publicá-lo. Semanas depois, em uma reunião no cais do porto do Rio de Janeiro, é informada de que seu livro não fora aprovado pelo PC, porque nele um operário mata outro. Fingindo concordar, Rachel pega os originais de volta e, depois de dizer que não via no partido autoridade para censurar sua obra, foge do local "em desabalada carreira", rompendo com o Partido Comunista.

Publica o livro pela editora Schmidt, do Rio, e muda-se para São Paulo, onde se aproxima do grupo trotskista.

Nasce, em Fortaleza, no ano de 1933, sua filha Clotilde.

Muda-se para Maceió, em 1935, onde faz amizade com Jorge de Lima, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Aproxima-se, também, do jornalista Arnon de Mello (pai do futuro presidente da República, Fernando Collor, que a agraciou com a Ordem Nacional do Mérito). Sua filha morre aos 18 meses, vítima de septicemia.

O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.

Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio, onde publica seu quarto romance, "As Três Marias".

Por intermédio de seu primo, o médico e escritor Pedro Nava, em 1940 conhece o também médico Oyama de Macedo, com quem passa a viver. O casamento duraria até à morte do marido, em 1982. A notícia de que uma picareta de quebrar gelo, por ordem de Stalin, havia esmigalhado o crânio de Trótski faz com que ela se afaste da esquerda.

Deixa de colaborar, em 1944, com os jornais "Correio da Manhã", "O Jornal" e "Diário da Tarde", passando a ser cronista exclusiva da revista "O Cruzeiro", onde permanece até 1975.

Estabelece residência na Ilha do Governador, em 1945.

Seu pai vem a falecer em 1948, ano em que publica "A Donzela e a Moura Torta". No ano de 1950, escreve em quarenta edições da revista "O Cruzeiro" o folhetim "O Galo de Ouro".

Recebe, da Academia Brasileira de Letras, em 1957, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.

O presidente da República, Jânio Quadros, a convida para ocupar o cargo de ministra da Educação, que é recusado. Na época, justificando sua decisão, teria dito: "Sou apenas jornalista e gostaria de continuar sendo apenas jornalista."

O golpe militar de 1964 teve em Rachel uma colaboradora, que "conspirou" a favor da deposição do presidente João Goulart.

O presidente general Humberto de Alencar Castelo Branco, seu conterrâneo e aparentado, no ano de 1966 a nomeia para ser delegada do Brasil na 21ª. Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, junto à Comissão dos Direitos do Homem.

Passa a integrar o Conselho Federal de Cultura, em 1967, e lá ficaria até 1985. Depois de visitar a escritora na Fazenda Não me Deixes, em Quixadá, o presidente Castelo Branco morre em desastre aéreo.

Estréia na literatura infanto-juvenil, em 1969, com "O Menino Mágico", em 1969.

No ano de 1975, publica o romance "Dôra, Doralina".

Em 1977, por 23 votos a 15, e um em branco, Rachel de Queiroz vence o jurista Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda e torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. A eleição acontece no dia 04 de agosto e a posse, em 04 de novembro. Ocupa a cadeira número 5, fundada por Raimundo Correia, tendo como patrono Bernardo Guimarães e ocupada sucessivamente pelo médico Oswaldo Cruz, o poeta Aluísio de Castro e o jurista, crítico e jornalista Cândido Mota Filho.

Retorna à literatura infantil, em 1986, com "Cafute & Perna-de-Pau".

Já na nova editora, lança em 1992 o romance "Memorial de Maria Moura".

Quando a escritora completou 90 anos de idade, foi inaugurada, na Academia Brasileira de Letras, a exposição "Viva Rachel". São 17 painéis e um ensaio fotográfico de Eduardo Simões resumindo o que os organizadores da mostra chamam de “geografia interior de Rachel, suas lembranças e a paisagem que inspirou a sua obra”.

Rachel de Queiroz chega aos 90 anos afirmando que não gosta de escrever e o faz para se sustentar. Ela lembra que começou a escrever para jornais aos 19 anos e nunca mais parou, embora considere pequeno o número de livros que publicou. “Para mim, foram só cinco, (além de O Quinze, As Três Marias, Dôra, Doralina, O Galo de Ouro e Memorial de Maria Moura), pois os outros eram compilações de crônicas que fiz para a imprensa, sem muito prazer de escrever, mas porque precisava sustentar-me”, recorda ela. “Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa”.

Em 2003, é inaugurado em Quixadá (CE), o Centro Cultural Rachel de Queiroz.

Faleceu, dormindo em sua rede, no dia 04-11-2003, na cidade do Rio de Janeiro. Deixou, aguardando publicação, o livro "Visões: Maurício Albano e Rachel de Queiroz", uma fusão de imagens do Ceará fotografadas por Maurício com textos de Rachel de Queiroz.

Obras:

Individuais:

- Romances:

- O quinze (1930)

- João Miguel (1932)

- Caminho de pedras (1937)

- As três Marias (1939)

- Dôra, Doralina (1975)

- O galo de ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)

- Obra reunida (1989)

- Memorial de Maria Moura (1992)

- Literatura Infanto-Juvenil:

- O menino mágico (1969)

- Cafute & Pena-de-Prata (1986)

- Andira (1992)

- Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.

- Teatro:

- Lampião (1953)

- A beata Maria do Egito (1958)

- Teatro (1995)

- O padrezinho santo (inédita)

- A sereia voadora (inédita)

- Crônica:

- A donzela e a moura torta (1948);

- 100 Crônicas escolhidas (1958)

- O brasileiro perplexo (1964)

- O caçador de tatu (1967)

- As menininhas e outras crônicas (1976)

- O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)

- Mapinguari (1964)

- As terras ásperas (1993)

- O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas}

- A longa vida que já vivemos

- Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas

- Cenas brasileiras

- Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima)

- Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002)

- Antologias:

- Três romances (1948)

- Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras,

As três Marias)

- Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai

- Livros em parceria:

- Brandão entre o mar e o amor (romance - 1942) - com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Jorge Amado.

- O mistério dos MMM (romance policial - 1962) - Com Viriato Corrêa, Dinah Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto Sales, Jorge Amado, José Condé, Guimarães Rosa, Antônio Callado e Orígines Lessa.

- Luís e Maria (cartilha de alfabetização de adultos - 1971) - Com Marion Vilas Boas Sá Rego.

- Meu livro de Brasil (Educação Moral e Cívica - 1º. Grau, Volumes 3, 4 e 5 - 1971) - Com Nilda Bethlem.

- O nosso Ceará (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), relato, 1994.

- Tantos anos (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), auto-biografia, 1998.

- O Não Me Deixes – Suas Histórias e Sua Cozinha (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), 2000.

Obras traduzidas pela escritora:

- Romances:

AUSTEN, Jane. Mansfield Parlz (1942).

BALZAC, Honoré de. A mulher de trinta anos (1948).

BAUM, Vicki. Helena Wilfuer (1944).

BELLAMANN, Henry. A intrusa (1945).

BOTTONE, Phyllis. Tempestade d'alma (1943).

BRONTË, Emily. O morro dos ventos uivantes (1947).

BRUYÈRE, André. Os Robinsons da montanha (1948).

BUCK, Pearl. A promessa (1946).

BUTLER, Samuel. Destino da carne (1942).

CHRISTIE, Agatha. A mulher diabólica (1971).

CRONIN, A. J. A família Brodie (1940).

CRONIN, A. J. Anos de ternura (1947).

CRONIN, A. J. Aventuras da maleta negra (1948).

DONAL, Mario. O quarto misterioso e Congresso de bonecas (1947).

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Humilhados e ofendidos (1944).

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Recordações da casa dos mortos (1945).

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os demônios (1951).

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamazov (1952) 3 v.

DU MAURIER, Daphne. O roteiro das gaivotas (1943).

FREMANTLE, Anne. Idade da fé (1970).

GALSWORTHY, John. A crônica dos Forsyte (1946) 3 v.

GASKELL, Elisabeth. Cranford (1946).

GAUTHIER, Théophile. O romance da múmia (1972).

HEIDENSTAM, Verner von. Os carolinos: crônica de Carlos XII (1963).

HILTON, James. Fúria no céu (1944).

LA CONTRIE, M. D'Agon de. Aventuras de Carlota (1947).

LOISEL, Y. A casa dos cravos brancos (1947).

LONDON, Jack. O lobo do mar (1972).

MAURIAC, François. O deserto do amor (1966).

PROUTY, Oliver. Stella Dallas (1945).

REMARQUE, Erich Maria. Náufragos (1942).

ROSAIRE, Forrest. Os dois amores de Grey Manning (1948).

ROSMER, Jean. A afilhada do imperador (1950).

SAILLY, Suzanne. A deusa da tribo (1950).

VERDAT, Germaine. A conquista da torre misteriosa (1948).

VERNE, Júlio. Miguel Strogoff (1972).

WHARTON, Edith. Eu soube amar (1940).

WILLEMS, Raphaelle. A predileta (1950).

- Biografias e memórias:

BUCK, Pearl. A exilada: retrato de uma mãe americana (1943).

CHAPLIN, Charles. Minha vida (caps. 1 a 7 (1965).

DUMAS, Alexandre. Memórias de Alexandre Dumas, pai (1947).

TERESA DE JESUS, Santa. Vida de Santa Teresa de Jesus (1946).

STONE, Irwin. Mulher imortal (biografia de Jessie Benton Fremont (1947).

TOLSTÓI, Leon. Memórias (1944).

- Teatro:

CRONIN, A. J. Os deuses riem (1952).

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Biografia de José Lins do Rego


BIOGRAFIA

José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, 3 de julho de 1901 — Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957) nasceu no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito. Formou-se em 1923. Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casado em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

O mundo rural do Nordeste, com as fazendas, as senzalas e os engenhos, serviu de inspiração para a obra do autor, que publicou seu primeiro livro - Menino de engenho - em 1932.

Como em 1926, decidiu deixar para trás o trabalho como promotor público no interior de Minas Gerais e transferiu-se para Maceió, Alagoas, lá conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, o poeta Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda, que se tornariam seus amigos para sempre. Convivendo neste ambiente tão criativo, escreveu os romances Doidinho (1933) e Bangüe (1934). Daí em diante a obra de Zélins, como era chamado, se expandiu: publicou romances, um volume de memórias, livros de viagem, de conferências e de crônicas. E Histórias da Velha Totônia, seu único livro para o público infanto-juvenil, lançado em 1936.

Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante, participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Gostava de conversar e era apaixonado por futebol, ou melhor, pelo Flamengo. Seus livros são adaptados para o cinema e traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Itália, entre outros países. Em meados dos anos 50, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Em 1957, o Brasil perdia um de seus grandes escritores.

A obra de Zé Lins caracteriza-se, particularmente, pelo extraordinário poder de descrição. Reproduz no texto a linguagem do eito, da bagaceira, do nordestino, tornando-o no mais legítimo representante da literatura regional nordestina.

Obras

* Menino de engenho (1932)

* Doidinho (1933)

* Bangüê (1934)

* O moleque Ricardo (1935)

* Usina (1936)

* Pureza (1937)

* Pedra bonita (1938)

* Riacho doce (1939)

* Água-mãe (1941)

* Fogo morto (1943)

* Eurídice (1947)

* Cangaceiros (1953)

* Meus verdes anos (1953)

* Histórias da velha Totonha (1936)

* Gordos e magros (1942)

* Poesia e vida (1945)

* Homens, seres e coisas (1952)

* A casa e o homem (1954)

* Presença do Nordeste na literatura brasileira (1957)

* O vulcão e a fonte (1958)

* Dias idos e vividos (1981)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Apresentação



O presente BLOG é um trabalho de Língua Portuguesa e Literatura de responsabilidade dos alunos do 3º ano "B" do Colégio Estadual Roberto Santos, na ordem da foto: Helen, Maíra, Naiane, Valéria e Raline.

O mesmo vem com o objetivo de expor alguns fortes pontos da segunda fase do Modernismo, ilustrado na vida e obra de Rachel de Queiroz e José Lins do Rego.

Esperamos que gostem e comentem.
Beijos*